Éramos duas. Em 2005. Somos uma. 2011.
Não que isso signifique abrir mão de uma individualidade. Isso está mais para concordar que somos um indivíduo de duas partes. Trata-se de complementariedade. Se a palavra não existia, agora existe. Desde uns anos atrás, para sermos mais precisas. Intercessões à parte, escrever é a maior das paixões. Talvez por isso, jornalismo&direito.
Há quem pergunte o por quê de certas escolhas, mas a questão permeia outra pergunta. Por quê determinadas pessoas? De certo, somos sobreviventes de todo um sistema que nos ensinou e, principalmente, ensina ao longo desse ano que a nossa vida deve partir de uma perspectiva limitada, comprimida. Não as nossas. Interceptam-se a partir do momento em que passamos a lidar de maneira diferente com/das 5 alternativas (desfaçadamente nomeadas múltiplas escolhas).
A existência de cada um de nós não se limita ao que todos podem ver, ao que todos declaram todos os dias e nem a felicidades e tristezas explícitas e muito menos a um eu-individual. O pronome possessivo da vez passa por algumas pessoas e passa a ser a primeira pessoa do plural. Dentro disso, estão as chamadasentrelinhas. A essência, o que move e a única coisa que é capaz de nos enviar a um ambiente meta-a/b/c/d/e. Aprendemos que não se trata de egocentrismo ou individualismo excessivo termos orgulho de nós mesmas pelo fato de irmos além quando o assunto é questionarmos aos nossos eus-individuais dentro do nosso eu-coletivo. A questão profissional é uma mera consequência do que escolhemos para aprender. A nossa vontade de mergulhar em meio às, de fato, múltiplas escolhas da vida, tomou dentro do nosso próprio oceano uma dimensão diretamente proporcional à consciência que temos de que não é uma instituição, exclusivamente, que nos fará mais ou menos capazes. Até porque, para nós, o ser capaz tem relação direta com o ser nós mesmas. O que deveria ser normal (na linha do "não faz mais que a obrigação") é hoje uma superexceção.
Pergunta:
- Por que direito?
- Ah, o mercadoaê, né..?
- Pretende seguir que carreira?
- Tão sempre rolando uns concursos públicos aê...
- Hmmmmm...
- Tem que ver aê
Falando de Jornalismo, o preconceito (conceito pré-estabelecido) tem acompanhado parte do nosso eu (leia-se Cat) em diversos momentos:
- Vai fazer direito, né?
- Não.
- Mas dá dinheiroetemtudoavercomvocêesuairmãfez!
- Nem.
- Vai fazer o que?
- Jornalismo.
- São Paulo ou Rio de Janeiro?
- Por aqui mesmo...
- Mas aqui vocênãovaiencontrarempregoeaquinãotemnada!
- Morra.
(momento prontofalei.)
Se depois disso tudo ainda restar alguma dúvida sobre determinadas escolhas, sobre as pessoas ou acerca de o que quer que seja e o mundo nos cobrar respostas mais sérias, tudo que pode ser dito é que o nosso universo não será limitado pelas múltiplas escolhas - e sim pelas escolhas múltiplas.
Catarina Sampaio ( http://www.eu-liricaemmim.blogspot.com );
Isabela Dantas ( http://www.impulsoimpensado.blogspot.com )
Não que isso signifique abrir mão de uma individualidade. Isso está mais para concordar que somos um indivíduo de duas partes. Trata-se de complementariedade. Se a palavra não existia, agora existe. Desde uns anos atrás, para sermos mais precisas. Intercessões à parte, escrever é a maior das paixões. Talvez por isso, jornalismo&direito.
Há quem pergunte o por quê de certas escolhas, mas a questão permeia outra pergunta. Por quê determinadas pessoas? De certo, somos sobreviventes de todo um sistema que nos ensinou e, principalmente, ensina ao longo desse ano que a nossa vida deve partir de uma perspectiva limitada, comprimida. Não as nossas. Interceptam-se a partir do momento em que passamos a lidar de maneira diferente com/das 5 alternativas (desfaçadamente nomeadas múltiplas escolhas).
A existência de cada um de nós não se limita ao que todos podem ver, ao que todos declaram todos os dias e nem a felicidades e tristezas explícitas e muito menos a um eu-individual. O pronome possessivo da vez passa por algumas pessoas e passa a ser a primeira pessoa do plural. Dentro disso, estão as chamadasentrelinhas. A essência, o que move e a única coisa que é capaz de nos enviar a um ambiente meta-a/b/c/d/e. Aprendemos que não se trata de egocentrismo ou individualismo excessivo termos orgulho de nós mesmas pelo fato de irmos além quando o assunto é questionarmos aos nossos eus-individuais dentro do nosso eu-coletivo. A questão profissional é uma mera consequência do que escolhemos para aprender. A nossa vontade de mergulhar em meio às, de fato, múltiplas escolhas da vida, tomou dentro do nosso próprio oceano uma dimensão diretamente proporcional à consciência que temos de que não é uma instituição, exclusivamente, que nos fará mais ou menos capazes. Até porque, para nós, o ser capaz tem relação direta com o ser nós mesmas. O que deveria ser normal (na linha do "não faz mais que a obrigação") é hoje uma superexceção.
Pergunta:
- Por que direito?
- Ah, o mercadoaê, né..?
- Pretende seguir que carreira?
- Tão sempre rolando uns concursos públicos aê...
- Hmmmmm...
- Tem que ver aê
Falando de Jornalismo, o preconceito (conceito pré-estabelecido) tem acompanhado parte do nosso eu (leia-se Cat) em diversos momentos:
- Vai fazer direito, né?
- Não.
- Mas dá dinheiroetemtudoavercomvocêesuairmãfez!
- Nem.
- Vai fazer o que?
- Jornalismo.
- São Paulo ou Rio de Janeiro?
- Por aqui mesmo...
- Mas aqui vocênãovaiencontrarempregoeaquinãotemnada!
- Morra.
(momento prontofalei.)
Se depois disso tudo ainda restar alguma dúvida sobre determinadas escolhas, sobre as pessoas ou acerca de o que quer que seja e o mundo nos cobrar respostas mais sérias, tudo que pode ser dito é que o nosso universo não será limitado pelas múltiplas escolhas - e sim pelas escolhas múltiplas.
Catarina Sampaio ( http://www.eu-liricaemmim.blogspot.com );
Isabela Dantas ( http://www.impulsoimpensado.blogspot.com )