terça-feira, 19 de julho de 2011

Amor de adolescente é amor sim!

Alguma vez você pensou que conheceria alguém em que pensaria todos os dias, antes de dormir? Alguém que seria seu primeiro pensamento matinal, invariavelmente, como a extensão de um sonho? Mesmo que sim, a imaginação jamais será completamente fiel ao que isso significa: amar alguém.
E não adianta vir com esse papo de quem não ama ninguém, de quem nunca irá se apaixonar. Tolos auto-suficientes que acham tolice "perder tempo" com quem amam. Desde quando trocar salivas, milhares de germes, com alguém por quem não se sente nada e mal sabe o nome, é mais interessante do que antecipar a felicidade com aquele que pode ser o amor da sua vida? É na juventude que conhecemos aqueles amores que vamos lembrar para sempre. Aqueles amores que deixaremos o tempo apagar para que não precisemos abrir mão da troca de salivas que mencionei. Poucas coisas são tão intensas e verdadeiras como o amor despretensioso de dois jovens e poucas vezes seremos tão burros quanto nos momentos em que abrimos mão disso em prol da fugacidade.
Há uma razão para a grande maioria dos casamentos de hoje em dia não durar muito tempo ou ser regada de mentiras, traições e meras "aparências públicas". Nunca a "terapia de casal" foi tão requisitada e em cima da razão de tudo isso ponho o alicerce de minha teoria: Os seres humanos só amam uma vez na vida. Surpresa: normalmente jovens. Casar-se por paixão e não por amor é tão comum que as pessoas já nem sabem o que é o amor. O amor é chato. O amor traz brigas. O amor é tedioso, mas é compensatório: constitui-se como a única coisa na vida que a torna plena. Abster-se do amor é como anular o oxigênio ou ignorar as batidas do coração. Ele é a única coisa que nos faz termos certeza de que estamos vivos, que nosso coração bate e que não somos fruto da imaginação. O amor nos torna reais, nos materializa e diviniza, somos palpáveis e nele nos eternizamos. É nele, e apenas nele, que se encontra o segredo para o famoso e almejado "valeu a pena".

3 comentários:

  1. Você pensa assim porque é muito jovem ainda, mas se pode sim, amar várias vezes na vida, de maneiras e intensidades diferentes, mas de forma verdadeira. Vc vai ver! Bjks! Tia Mamá

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  2. Bela adorei!! Serio mesmo. Mas concordo com tia mama sobre amar mais de uma vez e com diferentes intensidades. Ainda somos jovens demais para definir o que eh amor, ainda temos muito a viver, a realizar e talvez muitos novos sentimentos e intensidades de amor, paixoes a sentir. Beijocas, Malu

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  3. Que lindo amiga, você escreve muito bem!
    Concordo com você quanto a imbecilidade das pessoas que constantemente jogam fora os seus amores em prol da "fugacidade"..Mas pode ter certeza de uma coisa: no final, serão essas pessoas as que mais se arrependerão de ter deixado para trás algo tão importante.É por isso que se deve medir bem as coisas antes de agir por impulso, porque o que hoje pode parecer mera "perda de tempo", no futuro fará muita falta. Beijinhos, te amo! Jú Mascarenhas

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